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Planos Imobiliários

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sábado, 10 de julho de 2010

Obter casa própria por sorteio é bom
negócio


Paulo Víctor Magalhães


O sonho de adquirir a casa própria ou um novo imóvel está mais
próximo e real dos brasileiros. Depois de sancionada pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei dos Consórcios (nº 11.795/2008) entrou
em vigor em fevereiro deste ano e fez o segmento imobiliário ampliar o
campo de atuação. O sorteio é um atrativo a mais nessa modalidade de
negócio.


Segundo o presidente executivo da Associação Brasileira de
Administradores de Consórcios (Abac), Paulo Roberto Rossi, a nova lei
ajudou a aumentar a procura pelo serviço, já que trouxe mais
segurança jurídica para todos os lados envolvidos.


"O consórcio é um bom investimento e o número de credenciamento
vem subindo há bastante tempo, mas a nova legislação ajudou nesse
aumento e prevemos um crescimento de 8% a 10% neste ano. A
equação do consórcio é simples: poupança programada + investimento
= construção de patrimônio", afirma Rossi.


De acordo com o gerente da Porto Seguro Consórcio, Fábio Braga, o
aumento dos custos dos financiamentos tradicionais, em decorrência da
crise econômica, também deve impulsionar a procura por consórcios. Na
empresa, as cartas de crédito variam entre R$ 50 mil e R$ 200 mil.


Estas podem ser usadas para aquisição de imóveis novos ou usados.
"Sem dúvida, esses novos clientes passaram a ver o consórcio como
opção programada e segura", comenta.


Mas, se por um lado o clima é de comemoração, por outro há ressalvas.
O veto feito pelo presidente Lula ao artigo que permitia o uso do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na liquidação do saldo devedor
ou para pagamento de prestações do consórcio imobiliário não agradou
ao presidente da Abac:


"Eu discordo do veto, porque essa seria uma possibilidade de o
consorciado aliviar o seu orçamento. Essa proibição limitou o uso do
FGTS na aquisição de imóveis de maior valor".


O consórcio não é indicado apenas para quem deseja adquirir o primeiro
imóvel ou sair do aluguel. Pelo contrário, pode ser utilizado também
como investimento, visando aumentar o patrimônio. As administradoras
oferecem diversos tipos de planos, até o máximo de 200 meses. Se o
participante não for sorteado nesse período, receberá a carta de crédito
a que tem direito ao final.


Condições – A cota adquirida pelos clientes varia de acordo com as
administradoras. De acordo com o gerente da BB Administradora de
Consórcios, empresa do Banco do Brasil, Agnaldo Pereira Miguel, a
menor cota vale R$ 30 mil e a maior é de R$ 300 mil.


Há duas opções de planos: sem ou com diferencial de redução de
prestação. No plano menor (R$ 30 mil), a prestação começa em R$
158,59 ou R$ 233,59 (até a 10ª mensalidade), cai para R$ 128,59 ou
R$ 203,59 (da 11ª a 100ª prestação) e, finalmente, fica em R$ 278,59
ou os mesmos R$ 203,59.


Na hipótese do valor máximo (R$ 300 mil), as mensalidades variam de
R$ 1.585,90 a R$ 2.785,90.


"O mais interessante é que, se em algum momento você vir que não vai
poder cumprir com o pagamento das parcelas da cota adquirida, há a
possibilidade de recalcular o montante que foi pago e adaptar à nova
cota, reduzida.

O contrário também pode ser feito: caso veja a
possibilidade de pagar além das parcelas, o recálculo pode ser feito",
explica Agnaldo.


O gerente da BB Administradora informa ainda que, com o lance do
FGTS, o consorciado só pode fazer a aquisição de imóvel urbano. Se o
lance não for através do fundo, o consumidor pode escolher o tipo e
localização do imóvel livremente: urbano, rural, residencial, comercial
ou terreno, e adquirir um ou mais bens com a mesma carta de crédito.
Jovens estão interessados
No primeiro trimestre deste ano houve um crescimento significativo de
consorciados.

Segundo dados da Abac, o aumento chegou a 7,9% e,
dentro dessa elevação, um grupo teve destaque: os jovens. Em 2006, a
participação desta faixa etária era de 8%. Até o momento, o número
está em 15%.


"Os jovens também estão buscando o consórcio como forma de
poupança programada. Geralmente, são jovens que estão na faculdade
e programam, ao término, abrir um consultório ou escritório, por
exemplo", revela o presidente da Abac, que fala da possibilidade de
desistência do plano:


"O contratante pode desistir, por qualquer motivo que seja, e transferir
a cota para outra pessoa, ou então receber o dinheiro que investiu de
volta, atentando para as cláusulas penais".
Há três anos, 76% dos titulares das cotas eram homens; já em 2009,
40% dos inscritos são mulheres.


"Constatamos que essa diferença mostra que, mais do que nunca, a
mulher tem assumido papel de liderança na sociedade e na família. Ela
vê no consórcio a forma mais segura de se construir um patrimônio",
analisa Paulo.


Cuidados – Antes de fechar contrato com qualquer administradora, é
interessante que o interessado atente para algumas atitudes
preventivas, visando evitar problemas. Além da consulta no Banco
Central, para saber se a administradora é autorizada, deve-se
desconsiderar as promessas verbais e exigir todos os direitos e
obrigações do consórcio por escrito, em contrato, que deve ser lido
atentamente.


No documento deve constar a identificação das partes contratantes,
descrição do bem, conjunto de bens ou serviços, obrigações financeiras
do consorciado, condições para contemplação, prazo e duração do
contrato, taxa de administração, possibilidade de antecipação de
pagamento de parcelas e condições para transferência de direitos e
obrigações.


Móveis e mão-de-obra


Na última terça-feira, foi lançada no Distrito Federal uma nova
modalidade de consórcio ainda inédita no restante do País: o "Sweet
home – Sua casa do seu jeito". O novo consórcio, pioneiro ao unir
serviço e produto no mercado nacional, é uma inovação da Associação
Brasiliense de Designers de Interiores (Abradi).


Com a nova modalidade, o consorciado escolhe os móveis e objetos de
sua casa e ainda pode contratar os serviços de um arquiteto ou designer
de interiores para melhor aproveitar os recursos financeiros e o espaço.
A novidade oferece faixas de crédito entre R$ 100 mil e R$ 200 mil.
Idealizadora do novo tipo de consórcio e presidente da Abradi, Yeda
Garcia, afirma que o objetivo principal é dar ao consumidor condições
de realizar a reforma de seus sonhos, de forma mais acessível e com
auxílio de especialistas.


"Quando se é sorteado e se tira uma carta de crédito, o preço é sempre
melhor e é possível fazer bons negócios, já que se negocia com as lojas
tendo o dinheiro na mão", ressalta a arquiteta.


Yeda assegura que a novidade tem tudo para ganhar espaço no País.


O Fluminense
http://www.ofluminense.com.br/script/oFluPopImprimir.asp?pStrLink=2,331,0,223033
http://www.abac.org.br/

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